Destino sem memórias
photo by: Oleg Oprisco
neste deambular entre a vida e o sonho,
vestida de noites e de manhãs rasgadas de frio,
há adagas que me golpeiam os pés,
espadejando-me a boca com punhos em redor.
queimei a certeza em delírios de insónias,
esticando todos os sentidos,
como se toda a respiração fossem versos de pássaros molhados.
entre o ruído das linhas e as invisíveis palavras da ausência,
retenho nos dedos o destino sem memória,
com cheiro a eternidade,
a hora caída no combate.
eduarda
neste deambular entre a vida e o sonho,
vestida de noites e de manhãs rasgadas de frio,
há adagas que me golpeiam os pés,
espadejando-me a boca com punhos em redor.
queimei a certeza em delírios de insónias,
esticando todos os sentidos,
como se toda a respiração fossem versos de pássaros molhados.
entre o ruído das linhas e as invisíveis palavras da ausência,
retenho nos dedos o destino sem memória,
com cheiro a eternidade,
a hora caída no combate.
eduarda
a memória nos rasga por vezes..
ResponderEliminarintensos versos..
beijos Eduarda..
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