Tecendos lamentos


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que de ti sabes,
que não as pedras que te lançam,
que não as farpas que te corroem as mãos decepadas,
neste mísero estar,
com o olhar cortado no abismo,
com a pele e ossos em escombros.

o véu que te cobre,
é um  encontro com o nada,
um fechar de renúncia à vida que te renega.

e neste chão polvilhado de enigmas que não sabes,
cortas as veias do ar
e morres tecendo lamentos.

Eduarda


Comentários

  1. Toca bem o fundo da alma, este dizer. E corta como vidro apertado entre as mãos...

    Um beijo

    Lídia

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  2. Lamentos que irão ecoar em todos os olhares.

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  3. Olá,

    Lamentos, paridos de ti.
    Um abraço,

    P.S.

    Tenho vinho e jeropiga.És servida?

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  4. Lamentos mudos que ecoam aos berros as dores do mundo inteiro.

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