MORRO-ME

                                                                 photo google


num apelo critico morro-me!
e depois o silêncio do machado,
que cortou a árvore,
que devorou o lago translúcido da insanidade.

morro-me!
como se morrer fosse o único refúgio que me aguenta a dor,
que me constrói o cais do desembarque...
frio e podre das ondas empobrecidas.

do nada se solta o gemido,
fraco e alheio ao hoje,
onde o ontem não tem passagem.

morro-me assim...
sem abrigo, sem luz, sem cor
num desfazer a vida em mitos sem coragem.

eduarda


Comentários

  1. Onde andas amiga que não mais apareceste? Espero que estejas bem. Beijinhos

    ResponderEliminar
  2. Longe da poesia sei...o trabalho ceifa-no o tempo. Mas vou de novo tentar.bj
    ..

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

.