Sem requerimento
photo by: katia lomosova
fui ontem a ilusão que tive
e nos sonhos que alberguei
a romeira intemporal que quis acreditar.
passou o tempo e tudo se perdeu
num arrastar lento e desconexo
em memórias e histórias
que me fizeram depois de morta.
tenho hoje no corpo
um véu paulatino e sem mudanças
nas noites frias das ausências
que me embriaga como requerimento
do tudo o que fui...do tudo o que não ousei.
eduarda
fui ontem a ilusão que tive
e nos sonhos que alberguei
a romeira intemporal que quis acreditar.
passou o tempo e tudo se perdeu
num arrastar lento e desconexo
em memórias e histórias
que me fizeram depois de morta.
tenho hoje no corpo
um véu paulatino e sem mudanças
nas noites frias das ausências
que me embriaga como requerimento
do tudo o que fui...do tudo o que não ousei.
eduarda
O tempo!... Só ele a desvendar respirações depois de todo o tempo requerido.
ResponderEliminarUm beijo
Aff, seus poemas me causam frio na alma.
ResponderEliminarbeijos.
qué bueno leerte nuevamente Eduarda
ResponderEliminartu pluma sigue abriendo zanjas en la piel de la Poesía para depositar semillas de lirismo puro
Felicitaciones
abrazo y buen inicio de semana
Quando a ousadia é esquecida, pagamos isso mais tarde com juros de saudade...
ResponderEliminarMagnífico poema.
Beijo.
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