Realidade sem pernas
photo by ansel adams
era o frio de costas, que se estendia depressa,
dobrando árvores, soterrado no deserto da idade,
pensando com máscaras,
as memórias que hoje são rudes pedras submersas em muros de saudades.
nos movimentos suspensos,
há círculos que envelhecem sem pensar,
reparos sem sentenças no papel pardo e impermeável das horas
que não nos determinam a folha ou a letra,
com medo do tempo que virá.
os cenários das razões, são enfermeiras em voz alta,
que nos trazem uma realidades sem pernas,
onde o queixume é uma simples nostalgia
e a ideia um provérbio acordado,
deambulando numa geografia de infância... num tempo em que havia lembranças.
eduarda
Eduada
ResponderEliminarA infância já era, porém a ti restou a fragrância de ser sempre certo o teu pensamento, nas horas de incertezas.
Bj
triste escenario se manifiesta en esta voz hablante que nos trasmite lo áspero y rudo de la realidad
ResponderEliminarsin embargo ello no opaca lo bello que es el poema
Felicitaciones EDUARDA
un abrazo y buena jornada
Passei pra te desejar um Feliz Natal!
ResponderEliminarCheio de amor e paz.
As tuas palavras mergulham fundo na excelência poética.
ResponderEliminarTalento, não te falta...
Eduarda, desejo que tenhas umas Boas Festas e um óptimo 2013.
Beijinhos.