na hora cansada das janelas fechadas
há palavras amorfas, feita de punhais de dores,
há caminhos  lentos, sonambulos...
esperando o pranto.

há nela peregrinos desfeitos de penas,
há sentidos sem sentido...
há lamentos sem gritos.

na hora cansada do nada, sente-se o uivo errante
da morte levante na parede sem preces.

Eduarda

Comentários

  1. errantes peregrinos
    caminos y dolientes
    son las sombras y las vertientes donde el poeta bebe

    precioso poema Eduarda
    un gusto ver nuevamente por el pixel
    ten un precioso fin de semana

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  2. Saudades das tuas palavras, Seja bem vinda Eduarda :)

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  3. Obrigada a todos. Vou de novo voltar. Bj

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