Juro


juro que tentei!!!
juro que tentei ouvir a voz do vento
juro que tentei saltar o muro da ignorância
e escrever nas janelas mofas, todas as incongruências
juro que me deitei na estrada
para ouvir do asfalto qualquer som
qualquer melodia de infância
juro que as minhas memórias
continuam na linha incontornável dos afectos
que todos me beijaram, mas nada senti.
juro que o pó colado à alma
é apenas um calafrio com boca na verdade.
juro que existo!

Eduarda

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